Os vizinhos da esquerda, ar reformado sobre um telhado entre paredes exteriores. À direita, uma mulher que fala com a televisão e todas as noites adormece antes das dez. Debaixo: homem que acorda assustado se algures alguém abre uma torneira. Por cima: pombos. De vez em quando uma andorinha. Às vezes estrelas. Mas mais frequentemente a trovoada me visita. Ingmar Heytze, trad. Maria Leonor Raven-Gomes