Arregaço as mangas. Tenho pó nas letras. Isto é arte e a arte nem Sempre é limpa, acredita. Visto a esta luz sou um Pedaço de pão ao sol e Um cacho de uvas num copo. Daqui do alto vejo a terra a girar E eu inutilmente parado A pentear o imponderável E a escutar-te. Alexandre Honrado