Às altas torres chegam os ventos tristes, Na floresta do Norte brilha o Sol da manhã; Ele vagueia lá em baixo, por distâncias infinitas. Rios e lagos, tão profundos, tão longínquos. Que barca nos levará a essas margens? E como custa a suportar - a solidão! Voando para Sul, eis que um ganso selvagem Lança ao passar um longo grito desolado. Segue a sua rota o meu desgosto, na direcção do ausente. Que possa clamar-lhe a minha dor, em seu grito, Aquela ave que no espaço já desaparece, Asa que foge e me rasga o coração. Cao Zhi