Amo - lançando-se contra moinhos de vento gritava dom Quixote. Amo – envenenado de céus gritava Otelo. Amo – recostado em Ossian soluçava Werther. Amo – tremendo nas carruagens de Jasvin repetia Vronski. Amo – separando-se de Grusenka sonhava Dimitri Karamazov. Amo – brandindo a espada recitava Cyrano. Amo – regressando do comício sussurrava Jacques Thibault. Amo – gritaria também o herói de um romance contemporâneo, mas o autor não lho permite. Não está na moda. O amor já não é contemporâneo. Izet Sarajlic