Su'ad foi-se embora, e o meu coração, hoje, está doente de amor, atado com cadeias; Su'ad era tal qual, na manhã da partida, gazela d'olhos negros pousados no chão: se a contemplais, de frente, a andar muito direita, vereis o seu umbigo, o abdómen de veludo; vereis as suas ancas, se ela volta as costas; mostra, se ri, fila de dentes laterais banhada, eu sei lá quantas vezes!, por vinho, vinho bem temperado com água, tão fresca, de gruta cheia de pedrinhas, onde, lá na curva do vale, o vento norte sopra: o vento expulsa as manchas de poeira, o vale transborda de cachões d'espuma vindos de grande bátega, que cai a cântaros da nuvem cor de breu na manhã cor de cinza. Oh, que rara senhora ela seria, se, firme, se tivesse conservado fiel à promessa, prestando ouvidos ao bom conselho! [...] Ka'b Ibn Zuhyar