Como uma mãe querida, quando o dia acaba, Leva pela mão a sua criança pequena à cama, Meio indo, meio evitando ser levada, E deixa os seus brinquedos partidos no chão, Ainda entreolhando-os pela porta aberta, Não completamente tranquila e confortada Por promessas de outros em seu lugar, Que embora mais esplêndido, não a pode agradar mais; Assim a Natureza lida connosco, e leva os nossos brinquedos um por um, e pela mão Leva-nos a descansar tão gentilmente, que vamos Pouco sabendo se desejamos ir ou ficar, Estando demais plenos de sono para entender Até onde o desconhecido transcende o que nós sabemos. Henry W. Longfellow