É em momentos depois de ter sonhado com o raro entretenimento dos teus olhos, quando (ficando aquém da ilusão) tenho pensado na tua singular boca que o meu coração tornou sábio; em momentos quando a cristalina escuridão sustenta a verdadeira aparição do teu sorrir (foi por entre lágrimas sempre) e o silêncio molda essa estranheza que ainda há pouco como minha pude sentir; momentos quando os meus outrora mais ilustres braços estão cheios de encantamento, quando o meu peito usa a intolerante luminosidade do teu regaço: um agudo momento mais branco do que os outros - voltando da terrível mentira do sono vejo as rosas do dia crescerem recônditas. e. e. Cummings