Somos o que somos. Uma caravela retórica ou os noivos coibidos de fazer amor, o verão onde os ciganos se aquecem e os homens coxeiam conforme as raças, os joelhos e as coxas torneadas dos artistas e dos visitantes dos ritos religiosos, as crianças que brincam nas lixeiras controladas pelas forças policiais. Somos o que somos: um destino a escassas dezenas de metros do mar. Fernando Alves dos Santos