Trazia irritações várias na lapela, no bolso em escada cigarros previdentes. Por vezes levava um sorriso que por vezes dava sem ser preciso Passeava em passeios e poentes de uma cidade última que encolhia. Aí se encontrava, que aí se perdia Dono de alguma educação e polidez raramente pronunciava um palavrão na gíria chã - cada vez mais os soletrava em crescendo no silêncio de quarto e texto, paredes meias com algum desgosto de repente e consciência Por vezes pensava na moça mais bonita da aldeia, no recorte por trás do vestido, na cova da orelha, no cobre a subir-lhe o rosto em mãos descalças. Devia haver espaço, pensava, onde guardar o apontamento que não espera. No fim, igual a qualquer um, pouco curiosa esta espécie de pássaro a entardecer. Não, não é com gosto que me entrego à moral. Rui A.