Depois de algum tempo perdido planeei minha velhice. Talvez um caroço, um tamarindo, uma casa próxima do rio. Escrevendo uma crónica, vendo a água dos dias correr. Parecido com a vida de algum gato selvagem. Construirei um parque para as crianças e um asilo de anciãos — do qual farei parte —. Conversarei com meus filhos um ou outro poema e haverá um jardim, uma camionete para transportar-me de um lado a outro sem parar. Alba Lucía Hernández Espinosa