Antes queriam uma estátua que lhes dissesse os futuros da sorte em pequeno mapa achar certeza. A este fim observaram os sonhos, seguiram a linha da melhor mão, o sul das aves. Cansaram em paciência as ruas a vontade. De coração nenhum partiam, dormiam de bruços pelas horas da luz. Instante não havia que se pudesse dizer propício, era pela hora miúda a pressa das palavras sobre o imóvel mundo enganos repartindo. O lugar de tudo ao norte, iam mandá-lo à memória. António Manuel Azevedo