O estrépito que o passado faz. As palavras gritadas. A terrível máquina de dizer e calar. Tudo gira no nada e no nada se compraz. Uma fúria ergue-se no plasma. Uma cidade é destruída. Escuta os muros que se abatem. Desenha árvores, o rápido deslizar de nuvens, o desenho que a mão faz quando teme agarrar o sentido, e o sentido é escuro, escuro. Luís Quintais