Agora falarei dos olhos gregos de Ariane, que não são de Ariane nem são gregos, desses olhos que se fossem música seriam a música de água dos oboés, falarei apenas dos olhos do meu amor, desses olhos de um azul tão azul que são mesmo o azul dos olhos de Ariane. Sophia de Mello Breyner Andresen