o meu coração é árabe
eis nuvens…
que espessas são!
parecem formadas,
deste azul lado do céu,
do fumo que ao arder
madeira verde lhes deu.
vem chuva fina!
poalha de prata
polvilhar terra ambarina.
e se um instante
o sol se fica a brilhar
é uma escrava provocante
que se mostra a quem a quer comprar.
Ibn ´Ammâr, versão de Adalberto Alves
Publicado em 6 de Janeiro de 2016