Talvez seja assustador o meu extra-vento O tranquilo golpe da minha mirada O desafio de desafiar sem combate expresso Porque todos têm medo, muito medo De abandonar o refúgio do seu caos E saberem nas narinas o que lhes era sabido: O lado mordente da natureza de cada um, O lugar de árvore e fruto que era o seu O céu que queriam e a que nunca chegaram Por muito exercício e conquista em jejum Seus metaquímicos transes pudessem ser A palavra iniciática do profeta. Alberto Augusto Miranda