Olha, se no primeiro dia depois do pedaço olhares o mapa, se o olhares de frente (mão no queixo e dedo ao lábio), se no gesto não contares dobrões a concluir mil rotas de ser pobre e irremediável; é possível que encontres algo entre nada e outra coisa qualquer; talvez faças umas quantas perguntas de interesse geral ou particular, seja ou não esse um princípio maior de achar mundos e destinos. Ainda assim há todo um rol de escolhas e disposições desde o não estar ao estar em qualquer parte; e há talvez terras mais ou menos habitadas para lá de hinos, bandeiras e pegadas. A emprestar conselho de ancião à cena (coisa que não devo ou encolho), talvez melhor seja não atirar setas: a tua pontaria é já legendária e pode custar um olho à criada - ou um infeliz ricochete no meio do peito. Falamos de pequenos assassínios, bem vês, mais mortais que o previsto em qualquer código penal. De tão quotidianos, quase são respeitáveis. E não há, sequer, um cinema jugoslavo a tentar explicar as várias partes e partidas de um filete. Rui A.