Nasce o dia de ideias políticas e de finanças percebe a malta do leste ou a leste da malta se contentam estatísticas e marinheiros próprios do sábio descendente, com isso se incute a perversão no chefe da sua armadilha no homem permitido ao morcego rotinando os lagos e os lembretes afinal quem se recorda do dia em que a luz se fez luz ? E que textos destrinçam os astronautas na visibilidade do espaço? Não se lembram nem se afogam sem um limiar e das finanças que a malta concebe não se conjura o semblante de cada livro editado; o cão continua coxo o automóvel continua roxo o ardil continua um mocho e a estatística entende-se como própria dos encontros à beira-mar, senta-se na areia desenha para que o mar entenda o que se esvai e a cada dia mais dias nascem e novas estatísticas multiplicam outras tantas, a malta do leste cada vez mais percebe o leste da malta cada vez menos se inverte pela tradição oral, a língua condiciona o ardente ciúme de quem fez lume por se lembrar houve, afinal, um dia em que a luz se fez luz mas era microscopicamente visível nos corpos distantes e logo se condenaram as ampliações em marasmos insignificantes de salões de chá os astronautas dizem livros editados, são flores cozinhadas pelo rubro medo do espaço em que se plantam tanto finanças como estatísticas, dicionários e solfejos arquejando um abutre nos símbolos o médium é agora o nome onde a criança preenche o tédio civilizado e nem do espaço é visível a lembrança do lume ampliado tudo é um livro editado sem que isso fume a maior devoção pois dentro de si amam os novíssimos amantes, com claves de Fá inspiram com abecedários expiram e reluzir o oxigénio seria o novo circuito do receio mãos ao alto pés para dentro - encoste-se à parede - é a nova fotografia de quem procura esquecer o dicionário o solfejo que nada semeia, a simples reminiscência do nada que inventa, inventa, ofusca e anseia. Alexandre Moreira