A sorte que se joga no dado permanente na mesa desse jogo o gesto e a serpente. No número desse destino que se quer sempre de frente. A vida e a morte, mais que naturalmente. A veia que se corta no pedido mais urgente, o corte dessa gilete na fuga incontinente. O que se produz na saliva, na boca da câmara ardente, esse espectro mais escuro do que era evidente. Não cabe nessa memória nem passado nem presente. Só cabe o que não existe, aquilo que se pressente. Álvaro Alves de Faria