A água que fica após o banho,
elemento circunscrito
a cismar na memória
do teu contacto,
do teu riso
incontestável.
Como não precipitar as mãos
de dedos escancarados
para esse baptismo?
Ao fundo,
em terra firme,
ouço-te chamar o meu nome.
Como dizer-te que
vou transformado,
contagiado de transparência,
vistas as mãos, minhas,
à lupa exacta que
para alguns -- miseráveis --
é sujidade?
Vasco Gato