Vieste como se não fosse nada,
como se não houvesse fronteira;
Como se fosse do mais natural, iluminar os dias
com a boca de um sorriso.

Não havia qualquer esforço,
e tudo estava no lugar onde devia:
livros a forrar paredes nuas,
vagamente absolutas,
e uma ausência de flores e cortinas
(ambas estão bem na rua).

Vinhas de saia, e pude agradecer aos deuses
essa espécie de atenção.

Não havia qualquer esforço
(graças às graças);
e não sei se era noite, se era dia:
tudo estava no lugar onde devia.

Na pequena biblioteca (sempre pequena, para o que queria)
encontro inúmeros testemunhos de devoções antigas e sangues irrespiráveis,
casos de torturas lentas e outras maravilhas
(no que toca a referências, o Quixote de 1615 é o mais terno,
mas haveria outros árabes não menos competentes).

A pensar bem, a infâmia é uma palavra histórica.
Vinhas de saia,
e os séculos valem
o que valem.

No século trinta e sete, tudo esteve no seu lugar certo,
até a ausência.

No grande de ser pequena,
a saia de um momento.

Sir Thomas Berard