Igual a zero a distância ao infinito
Impossível de tocar com nossos braços
Valores estranhos aos corpos
ignorados noite e dia
Zero a distância
zero o próprio espaço
Para quê voltar aos caminhos sem regresso
quando nossas mãos agarram toda a vida?
Eduardo Guerra Carneiro
Zero
Publicado em 25 de Abril de 2017