Aprendemos a viver não é para terminarmos.
A luz não aceita seu futuro: ser poeira.
Saboreamos o cristal do riso,
a polpa aprumada do amor,
a doce sombra da amizade,
trincamos a eternidade em breves dentadas, não é
para depois sermos nada, nenhum, ninguém.
Mia Couto
Depois
Publicado em 6 de Julho de 2017