Escreve, disse. Volta a escrever, usa as palavras por fora de ti, como adornos ou vestes rasgadas, não importa. Usa-as, deixa-as escorregar pela alma, soltarem as garras que laceram a carne invisível. As palavras pesam-te, são um lastro que precisas alijar. Não basta o mar por perto, não chega o vento soprar até quase te atirar ao chão. Escreve.