Nesta aldeia, a última casa está
tão solitária como a última casa do mundo.
A estrada que a pequena aldeia não segura um segundo,
prossegue lentamente para a noite já.
A pequena aldeia é só uma transição
entre duas distâncias, cheia de pressentimentos e aflição,
um caminho que passa pelas casas em vez de um atalho sozinho.
E os que deixam a aldeia, longamente deambulam sem direção,
e muitos talvez morram pelo caminho.
Rilke, trad. Maria Teresa Dias Furtado