Há aqueles nadas, como sejam as cores das pedras e os desenhos das sombras, a explorarem da minha fantasia os mundos mais recônditos. Há uma concentração favorável ao meu devanear. E o que a gente avista para além, de olhos fechados - os alardes da civilização, a majestade do monte ou do mar, os horizontes vastos, tudo o que vale a pena ir ver das casas dos outros, dos miradouros públicos, do alto da torre da capela do colégio.

Maria Ondina Braga