Viajar a dois é, consabidamente, um risco: uma viagem tanto tem o poder de fragilizar um relacionamento (aliás Wagner morreu em Veneza de ataque cardíaco na sequência de uma briga monumental com a mulher), como tem o poder de o fortalecer. Mas, na verdade, nada fortalece tanto o elo entre duas pessoas como a possibilidade de partilhar algo que ambas amam.

Frederico Lourenço