Entre hábitos mais inocentes e comuns
acontece por vezes dar-me à doutrinação do próprio
(por via, as mais das vezes, de distracção ao lugar e aos afluentes).

É mais forma de usar, a vestir um dia:
e nunca, que lembre, antes das vinte e duas
(não sendo esse um requisito ou advertência).
Quando acontece, traz a força de uma verdade simpática,
mesmo se contrária (quase sempre muito)
à feitura dos tempos.

A cuidar que a válida escrita sobre nós outros
vem apenas de pessoas interessantes
não escreveria jamais
(ponderado o excesso, sobejamente contrariado).

Valem mais as pessoas interessadas
(lá está a doutrinação, mais ou menos a explicar).

A vontade de te ver.
E de me encontrar.

Rui A.