Escrever é quase sempre uma espécie de dor de alma,
da lista de compras à de angústias várias, algumas.
Não esquecendo diversas alegrias,
muitíssimas quando acontecem
(nomeadamente, entre segunda e domingo).

Li há pouco "Poetas", de Franco Loi,
e confesso que foi mais um embaraço entre tantos
que não me atrevo a enfrentar.

No caso, pensei: não me matas, Loi, antes do sétimo lance:
mesmo que aleijes, ó italiano.

Daqui a pouco saberei que vales mais que a terra
(o que desde já agradeço),
e suspeito também que não fosses especialmente dado ao jogo.

Fica sabendo, apesar do tudo:
Entre tintos e arbustos,
escrevo-te hoje um dos maiores poemas do mundo:

Pppoppppooooooooooooeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeema.

Rui A.