Nada menos que nada.
Na noite que vem
do nada,
para ninguém na noite
que não vem.
E o que resta na borda do branco,
invisível
no olho de alguém que fala.
Ou uma palavra.
Vem de lugar nenhum
na noite
do alguém que não vem.
Ou o branco de uma palavra
arranhada
na parede.

Paul Auster