Eu amarei a vida, talvez ao invés dos outros... Acho-a cheia de incoerências, pobre, madrasta, mas apesar disso vou esperando sempre...
Se eu ainda espero, se ainda tenho esta tenaz e incerta sensação de esperança, de desejo, é porque de todo não renego nem maldigo a vida.
Serei uma insatisfeita. Sim, a insatisfação é em mim uma espécie de espinho permanente.

Irene Lisboa