Regando lentamente as flores do riso,vou já de neve em neve e lume em lume,contornando a nordeste o paraísocom pequenas palavras na algibeiradas calças que mantenho ainda friasda presença dos lares à minha beira.E meto mãos e dentes nas vaziasflanelas limpas para o flanar antigo,marcho directo e escasso, colocandoos pés azadamente.Não persigoventos ou cores: sou pedro, zé, femando,nomes comuns, impróprios, que desdigobaixinho e surdo, curto, enquanto ando.Pedro Tamen
Regando lentamente as flores do riso
Publicado em 11 de Agosto de 2022