Até nos conhecermos, acreditara piamente na ideia de Wittgenstein de que o inexprimível está contido — inexprimivelmente! — no exprimido. Esta ideia é menos popular que a outra, mais reverenciada, que diz que aquilo de que não se pode falar deve-se calar, mas, na minha opinião, é mais profunda. O paradoxo que encerra define literalmente por que escrevo, ou como me sinto capaz de continuar a escrever.
Maggie Nelson