Esperar um reino por vir
um corpo que se escreve
Pouco a pouco
o lume queima a corda
e a manhã cai
no chão deste país
Sobrevive a liberdade do suicídio
o veneno do quotidiano
que nos empesta as veias
ou um pássaro em voo rasante
numa espécie de homenagem póstuma
Fábio NevesMarcelino