A pedra cai no fundo. Assim caem todas
as pedrinhas. Um dia, algo que remexe
as águas fazem com que corram, precipitem-se,
abrindo feridas na fina areia. A
água toda é choro. Mas um raio de
sol aparece. As águas se tornam claras.
No fundo, lentamente, as pedrinhas
encontram finalmente seu lugar. E sobre as águas,
flutua uma flor entreaberta:
a consciência.

Ida Gramcko