Nada requer uma lâmpada. Luz vazia.Alguns cães atrás de muros derruídos. Águas contra dunas vagabundas. Águas desertas.O monótono marulho na margem do silêncio. E o vento de pedra com silabas de sal. late na cal viva, nas cigarras. O poema é um palácio de areia à beira do vazio.António Ramos Rosa
O poema é um palácio de areia
Publicado em 13 de Dezembro de 2024