Mozart Para hoje, nada menos
Mozart
Para hoje, nada menos que o Magnificat (BWV 243), de Bach:
Magnificat anima mea
Et exultavit
Ana Roque
NOTA
Devido à errada atribuição inicial que fiz da obra em causa, a Mente Assumida, gentilíssima, enviou-me uma nota cheia de elegância, que agradeço, e transcrevo em parte:
Este Magnificat foi composto por Johann Sebastian Bach, provavelmente
para o Natal de 1723, e foi escrito originalmente na tonalidade de Mi bemol
Maior. Mais tarde, supõe-se que no início do ano de 1732, Bach reviu a
partitura, que tomou a forma que hoje apresenta, ou seja, introdução de novos
instrumentos, sofrendo, por isso, a alteração de tonalidade (Ré Maior).
Aliás, seria possível identificar o compositor da peça apenas pela referência ao
número de catálogo. As inicias BWV correspondem às palavras Bach Werke Verlag
que, a avaliar pela descrição do seu blog, desnecessariamente traduzo: Catálogo
das Obras de Bach. Se estiverem em causa obras de Mozart, a indicação é KV, que
abrevia Köchel Verlag (Catálogo Köchel), pois enquanto Bach iniciou em vida a
catalogação das suas próprias obras, no caso de Mozart, essa tarefa foi levada a
cabo por Köchel, um musicólogo.
Assim, permita-me que lhe elogie a escolha da obra, mas não poderia deixar
também de esclarecer estes pormenores.
Espero que não tenha ficado aborrecida... e que tenha sido útil.
Aborrecida, com a educação, a cultura e a honestidade intelectual?! Grata, isso sim!
Ana Roque
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Publicado em 12 de Agosto de 2003