Luz rasgada IV (...) Ninguém
Luz rasgada IV
(...)
Ninguém
dirá o estrondo deste pensamento, pensamento
que entra pelos dedos, que atravessa o corpo
para o esmagar do próprio peso. Como flecha
quebrando no ar, incapaz de conter
a tensão do arco.
A curva morada dos gestos é rompida,
e há qualquer coisa à solta dentro das mãos.
(...)
Vasco Gato, in Lúcifer, ed. Alexandria, Abril 2003.
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Publicado em 24 de Novembro de 2003