Cinema O Último Samurai, de Edward Zwick, com Tom Cruise no protagonista, pode, para um olhar crítico e cinéfilo encartado, não ser um grande filme. A um olhar amador (no verdadeiro sentido do termo, de quem gosta de cinema desde sempre), pareceu belíssimo, com uma fotografia fascinante e desempenhos bem conseguidos - não só a figura do Capitão Nathan Algren (Cruise), que tem um registo sólido e contido, mas também a do seu antagonista e alter ego, o samurai Katsumoto, dotado de uma profundidade expressiva notável. A narrativa prende e conduz o espectador até um mundo estranho e diferente, construído sobre códigos de honra e de fidelidade suprema.Longe, muito longe do ocidente e dos tempos que correm. --------