Nihil novi sub sole A capacidade de renovar atitudes, sobretudo enquanto abertura a outras formas de disponibilidade interior, depende, acima de tudo, de uma energia anímica cuja designação corrente é, muito simplesmente, 'força de vontade'. A vox populi, fornecedora incansável de aforismos, muitos deles paradoxais (onde, no estrato posh, só rivaliza com as sentenças de Oscar Wilde), lá estende, caridosa, o justificativo confortável para o imobilismo prudente: "burro velho não aprende línguas". Não aprende quem não quer. Sem desejo, nada se ganha, muito se perde, pouco se transforma. Contra natura. --------