Ele lia-lhe os pequenos textos, lançava um olhar sardónico, o sorriso despontava e acendia-se o olhar no puro gosto de brincar com as palavras dela - com as palavras que não eram amorosas, claro, porque com essas os olhos dele abriam um clarão diferente, denso, tornavam-se mar em vagas infinitas. Curiosamente, o riso dele, o jogo, dava-lhe sentido ao que escrevia. Quase tanto quanto o brilho onde mergulhava no calor das palavras outras.