- Tens menos tempo para escrever, agora? A pergunta natural, vinda de quem se habituou à leitura do modus num tempo passado, tão distante que a memória já só o entrevê a custo, no meio de uma névoa perplexa - porquê todo aquele tempo gasto assim? Porquê tanta sombra, tantos passos em vão, num labirinto inteiramente desprovido de qualquer sentido? Até a resposta, tornada cada vez mais ininteligível, deixa lentamente de ser necessária. Não, não é falta de tempo. A respiração das palavras é que é oposta - os dias decorrem sob uma luz outra, reconfortantes e cheios, entre manhãs conversadas e noites luminosas. Não faltam posts imaginados, mas vão-se perdendo uns e recusando a (excessiva) inconfidência de outros. O modus escolhe agora sobretudo as belas palavras alheias, partilha certa entre quem escreve e quem lê. Deo gratias.