Venho de dentro, abriu-se a porta: nem todas as horas do dia e da noite me darão para olhar de nascente a poente e pelo meio as ilhas. Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo de só imaginá-la a luz fulmina-me, na outra face ainda é sombra Banhos de sol nas primeiras areias da manhã Mansidões na pele e do labirinto só a convulsa circunvolução do corpo. Luiza Neto Jorge