Cruzaram-se no pátio da universidade onde ambas peroravam com regularidade mercenária, sorriram a simpatia recíproca de anos,e ela surpreendeu-se, quase sobressaltada, quando, em resposta ao inevitável "Como está?", a colega lhe disse, cúmplice: "A si, não preciso perguntar - vou lendo no blogue!". Ali estavam, puro engano à vista, a realidade e a ficção misturadas em modo virtual, como se a escrita fosse obra de papparazzi irrequietos; assim lhe tinha sido dito que seria, há muito tempo. Horas mais tarde, planeou um assassinato à mesa do jantar. A AmATA com os dias por um fio...