Mais uma vez, o verão, e com ele a itinerância. Este ano, com voltas diferentes - há uma casa onde durante quase duas décadas se habitou nesta estação e a que não mais se voltará, jardins com cheiros a esquecer, areais trocados por outro caminho. Há novas viagens em interrogada perspectiva, preocupações diferentes com a arrumação dos dias. Há a esperança de alguns momentos de plenitude ao cair da tarde, a ria a entrar pelo mar dentro em esplendor, passos que se desenham numa praia, risos sonhados de antemão, corpos próximos tocando-se a outra luz. O verão, outra vez e ex novo.