Ser chamado a mudar (de olhar, de atitude) por mero efeito de estar vivo é a simples normalidade. Contudo, há mudanças que são evolutivas, envolvem superação de limitações (às vezes, de meros preconceitos que tolhem o movimento natural sob a aparência securitária das best practices), e outras que, perturbadoras e desnecessárias, acabam por gerar a nostalgia de um tempo outro, marcado pela protecção que (relativa embora) compunha a face conhecida de um quotidiano definido. Mudar de perspectiva acerca da própria vida (em si e para os outros) não é fácil, cria algumas perplexidades, levanta questões. As respostas nunca são imediatas.