Percorri a umbria de um eclipse que nas vagas não reflectia Apaguei os olhos e sorri com uma lágrima Ao abrir , fitei o azul o azul do céu , do mar e da lua Ouvientão estremecerem as ondas e a areia lacrimar. Voltaram os raios lunares, voltei ao luar da noite húmida e fria em que me movo e te deito. Minha gárgula de vida, meu eterno mar. Nuno Travanca