Fui avisada, repetida e detalhadamente, sobre o perigo da exposição da vida, pessoal e até profissional, no contexto da chamada blogosfera. Fui avisada por quem sabia e sabe bem mais do que o comum dos mortais sobre manipulação (teoria e prática), aproveitamento da informação, propaganda, assassinato de imagem (e não só, mas a apologia daexecução sumária não vem ao caso). Não há, nessa pessoa, um pingo de ingenuidade, benevolência do olhar sobre o homem ou qualquer outro erro de paralaxe acerca da "Bondade" natural da espécie, já que o optimismo antropológico lhe é estranho. Muitas vezes pensei, injustamente, que era o interesse próprio e a duplicidade existencial que ditavam os avisos, mas não. Podia haver, é evidente, o receio da "contaminação", mas não era essa a razão de fundo. Na verdade, a sabedoria era o que me prevenia contra a mesquinhez, a mediocridade, a inveja, a falta de dignidade que conspurca mais facilmente quem se aproxima. Dar resposta a pessoas que não têm nível ético mínimo (as "pobres" deste mundo, descompensadas porque não conseguem ter uma vida e tentam, em esforço extremo, graus académicos intermédios enquanto cobiçam a vida alheia, que aliás, como é óbvio, se deitam - expressão adequada! - a adivinhar e desconhecem totalmente)prejudica a saúde. Mea culpa, mea culpa (sem link, com pena, e só porque seria imperdoável, pelas razões supra expostas).