O sexo é o conspirar da vida, o meio dia, a faísca no coração das sombras, a voz de junho no avassalar dos castelos sobre a água que bebe o céu. O amor é a sina, o papel em branco no enamorar das digitais no ar, o delineado da paisagem que a vista não alcança, a tormenta no acariciar das cordas nem sempre bem afinadas do lidar das emoções. No meio a linha tênue, o colorido das amoras novas o sustenido, o assombro, o respirar da rocha, o cantinho que Deus escolheria para habitar: poesia. Cissa de Oliveira