O que farei dos sonhos perdidos, fugidos, desmastreados, vogando, à deriva, sobre um mar qualquer? Farei velas enfunadas para uma ilusão mal curada, alguma navegação tardia, e sairei em busca de portos inseguros, açoitados de vento, povoados pela alma de antigos descobridores, velhos piratas sem bússola e sem tesouro... Mauro Mendes