Queda-te em teu silêncio. Entre meus dedos, o tempo é mel perdido. Espero o tempo escrito no degredo. Tua face de marfim e medo tenho, a escutar a ti mesmo ouvido no meu peito. Guarda-me sob os lençóis das tuas pálpebras, quanto te recolho em fragmentos quanto assim de ti me acrescento, a render-me ao silêncio preciso aqui, onde só tu és possível. Gláucia Lemos